quarta-feira, 10 de novembro de 2010

HORTINHA

Materiais necessários:
  1.             garrafas pet grande (1 garrafa para cada mudinha, ou semente)   
  2.                 sementes e mudinhas (neste caso a nossa foi feita com: cebolinha, hortelã, manjericão, pimenta, alecrim, salsinha);        
  3.                  terra o suficiente para encher meia garrafa;   
  4.                   algumas pedrinhas;        
  5.                   tesoura.
 



Fonte da imagem: Silas de Oliveira Silva.

_ 1°  passo:
Pegue a garrafa pet grande, tire a tampa e amasse-a no meio. Corte-a ao meio com uma tesoura;








Fonte da imagem: Silas de Oliveira Silva.

_ 2°  passo:

Inverta a parte de cima da garrafa, encaixando-a sobre a parte de baixo. Coloque algumas pedrinhas na parte de cima para ajudar a escoar a água e encha o restante do espaço com terra. Plante a semente ou muda e molhe o suficiente para mantê-la úmida;





_ 3°  Passo :
Fonte da imagem: Silas de Oliveira Silva.






A água que escorrer ficará guardada na parte de baixo da garrafa, longe dos mosquitos, e poderá ser reutilizada para molhar as plantinhas.







Eeeee Voilà.....  Facinho não?!

Fonte da imagem: Sheila Oliveira.


Escrito por: Karol Aguiar e Gabriela.
Editado por: Mariam Chami, Estela Ricciardi, Fernanda Bueno e Lilian Lora.
Orientado por: Renata Pinotti Alves.


TEMPERO MANEIRO: A substituição do sódio por temperos naturais

    O consumo em excesso de sódio entre os brasileiros é uma grande preocupação dos médicos e nutricionistas, uma vez que se estima que a ingestão média desse micronutriente é duas vezes maior que a recomendada.
    O consumo recomendado de sal, segundo o guia Alimentar a população Brasileira, é de 5 grs  ao dia, o que equivale a uma colher de chá. Apesar da população ter acesso a informações de que a hipertensão pode ser associada a um consumo excessivo de sal, e outros malefícios à saúde, ainda assim a grande maioria mantém este hábito, nada saudável.
    O grande responsável pelo aumento da ingestão de sal são os temperos prontos e também o sal de cozinha, usados com o objetivo de agregar sabor às preparações. Dependendo da quantidade e do tipo de tempero utilizado, mesmo aquele alimento que não possui naturalmente sódio em grande quantidade, pode se tornar um vilão neste quesito.
    A maioria dos temperos prontos contém uma quantidade de sal elevada, o que dispensa a adição do sal de cozinha às preparações. Porém, a substituição do sal por temperos prontos não reduz a ingestão diária de sódio, podendo até ser maior. A tabela abaixo mostra a quantidade de sal dos temperos mais utilizados:

Recomendação do Guia Alimentar para a População Brasileira = 5 g de sal por dia ( 1 colher de chá)



CALDO DE CARNE (1 TABLETE)
2080mg sódio
equivale a
5,20 g sal de cozinha
CALDO DE CARNE (1 SACHÊ)
1103mg sódio
equivale a
4,41 g sal de cozinha
TEMPERO COM ALHO E SAL (1/2 colher chá)
1150mg sódio
equivale a
4,60 g sal de cozinha
TEMPERO TRADICIONAL P/ ARROZ (1 SACHÊ)
1645mg sódio
equivale a
6,58 g sal de cozinha
TEMPERO PRONTO CARNE (1 SACHÊ)
740mg sódio
equivale a
2,96 g sal de cozinha
MOLHO SHOYU (1COLHER SOPA)
752mg sódio
equivale a
3,00 g sal de cozinha
Fonte : Rótulo dos alimentos
   
    Mas existem métodos alternativos e mais saudáveis para deixar as preparações saborosas, não sendo necessária a adição de temperos prontos ou de sal de cozinha. Optar por temperos naturais é uma ótima escolha, pois realçam o sabor dos alimentos sem aumentar o teor de sódio da preparação.
    Exemplos de temperos naturais: salsa, coentro, manjericão, pimenta, hortelã, limão, cebola, alho e cebolinha. Esses condimentos podem ser adquiridos em qualquer hortifruti, sacolão, mercados, ou feiras.
   
 No próximo post vou dar uma dica  que vai tornar suas preparações além de mais saudáveis, mas econômicas: faça na sua casa sua própria hortinha! Com utensílios simples você poderá cultivar esses condimentos e usá-los em suas preparações.



Escrito por: Karol Aguiar e Gabriela.
Editado por: Mariam Chami, Estela Ricciardi, Fernanda Bueno e Lilian Lora.
Orientado por: Renata Pinotti Alves.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A História da Nutrição

Fonte da foto: cfn.org.br


Há muitos séculos atrás, Hipócrates já dizia sobre a importância da alimentação ao dizer : “ Deixe que a alimentação seja o seu remédio e o remédio a sua alimentação ”   


O Campo da Nutrição é um fenômeno relativamente recente, característico do início do século XX. Entretanto, o estudo da ciência foi estimulado a partir da revolução industrial européia, ocorrida no século XVIII, e desencadearam-se entre 1914 e 1918, quando ocorreu a Primeira Guerra Mundial.

Tivemos na América Latina uma forte influência para que a nutrição pudesse deslanchar quando o médico argentino Pedro Escudero criou o Instituto Nacional de Nutrição em 1926, na Universidade de Buenos Aires. 


NUTRIÇÃO NO BRASIL

De acordo com o Profº Francisco de Assis Guedes de Vasconcelos, o processo de criação da Nutrição aqui no Brasil foi concluído em 4 fases :

Emergência: 1939 - Primeiro curso de Nutrição, na Universidade de São Paulo, com duração de 1 ano em tempo integral.

Consolidação da Profissão: 1950 a 1975 – Houve uma ampliação do número de cursos e da duração (4 anos), de nutricionistas, de áreas de atuação e uma grande luta para regulamentação da profissão. Ações da Associação Brasileira de Nutrição (ABN) para regulamentar a profissão e criar os Conselhos Federal e Regionais.

Evolução da Profissão: 1976 a 1984 – Foi instituído o 2° Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (PRONAN), desenvolvido pelo Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição (INAN). Enfim, foram criados os Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas.

Reprodução Ampliada: 1985 a 2000. Substituição do nome FEBRAN por Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN), em 8 de junho de 1990. Aprovada a Lei n° 8.234, de 17 de setembro de 1991, que tinha como objetivo estabelecer o campo de atuação do nutricionista, as atividades privativas deste profissional e os instrumentos legais para sua identificação, reforçando o papel dos Conselhos como órgãos fiscalizadores do exercício legal da profissão.


O Nutricionista pode atuar nas seguintes áreas:

Alimentação Coletiva
  • Alimentação e nutrição realizadas nas Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN)
  • Serviço de alimentação auto-gestão
  • Restaurantes comerciais e similares
  • Alimentação escolar, entre outros.

Nutrição Clínica
  • Atividades realizadas em hospitais e clínicas
  • Instituições de longa permanência para idosos (ILPI)
  • Ambulatórios e consultórios
  • Bancos de leite humano
  • SPA
  • Atendimento domiciliar.

Saúde Pública
  • Políticas e Programas institucionais
  • Atenção básica em saúde
  • Vigilância sanitária.


Atualmente, o nutricionista está presente em campos até pouco tempo inexplorados: hotelaria, área esportiva e marketing, redes de fast food e de inspeção de alimentos, consultoria e cozinhas experimentais, dentre outros. Os avanços quantitativos e qualitativos conquistados pela categoria ao longo destas décadas de mobilização, organização e luta em busca de legitimidade, autonomia e identidade profissional são evidentes.
Destacando-se entre estas conquistas a ampliação dos campos de atuação profissional, o que gerou um processo de especialização/divisão do objeto de trabalho/estudo do nutricionista e melhor qualificação das suas habilidades e competências técnico-científicas

De acordo com o Quadro Estatístico do 2º Trimestre/2010 (1º/4/2010 à 30/6/2010),feito pelo CFN, contamos hoje com 53.415 nutricionistas espalhados pelo Brasil,com registro definitivo.Esse dado nos mostra  o quanto tem crescido a profissão no Brasil e quantas pessoas são apaixonadas por essa área da saúde.



  Dia do nutricionista

O Dia do Nutricionista, 31 de agosto, foi criado em comemoração à data da criação da 1ª Associação de Nutrição - a ABN, idealizada por Firmina Sant’ Anna. Ela foi a 1ª presidente da ABN, cursou Nutrição na Escola Pedro Escudero , em Buenos Aires, e foi a criadora do desenho do símbolo da Nutrição com ramo de trigo, balança e cobra nas cores verde e branca.


Datas Importantes

7 de abril - Dia Mundial da Saúde5 de agosto - Dia Nacional da Saúde31 de agosto - Dia do Nutricionista
16 de outubro - Dia Mundial da Alimentação
 


REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO. Histórico do nutricionista no Brasil - 1939 a 1989: coletânea de depoimentos e documentos. São Paulo : Atheneu, 1991. 444p.
VASCONCELOS, F. de A.G de. O nutricionista no Brasil: uma análise histórica. Rev. Nutr., Campinas, v.15,n.2, p. 127-138, maio/ago., 2002
Nutricionistas. Conselho Federal de Nutricionistas. Disponível em: < http://www.cfn.org.br/> Acesso em: 19.Set.2010
Nutricionistas. Conselho Regional de Nutricionistas. Disponível em: < http://www.crn3.org.br/> Acesso em: 23 set. 2010


Escrito por: Lohana e Cristiane Bomfim
Editado por: Mariam Chami, Fernanda Bueno, Estela Ricciardi e Lilian Lora.
Orientado por: Renata Pinotti Alves





Bulimia Nervosa

Bulimia nervosa é um transtorno alimentar, que acarreta alteração no comportamento alimentar. A pessoa com bulimia nervosa apresenta distorção de imagem corporal e intenso medo de engordar. Acontece na maioria das vezes com mulheres, freqüentemente acima do peso. 

O comportamento alimentar é marcado por uma alta ingestão de alimentos, seguido do sentimento de culpa e muita vergonha o que impulsiona a “compensação”.  Essas pessoas têm a falsa crença que podem eliminar 100% do que foi ingerido fazendo uso de métodos purgativos. Ocorre o ciclo de restrição alimentar seguido de compulsão alimentar e depois de comportamentos para eliminação. Quando esses momentos se tornam freqüentes acabam interferindo diretamente em sua vida pessoal, social, profissional e afetiva.

Conversas com amigos, sites de relacionamentos e redes sociais acabam interferindo de uma forma negativa, pois muitas vezes são pessoas a favor de transtornos alimentares. Porém existem alguns sites e contato de serviços que são confiáveis para o tratamento e trazem uma boa ajuda como, GENTA / PROATA / AMBULIM.

Esses pacientes precisam da ajuda de uma equipe de profissionais capacitados como psiquiatra, psicólogo e nutricionista. A participação do nutricionista no tratamento dos TA é fundamental, posto que essas doenças implicam alterações profundas no consumo, padrão e comportamento alimentares.

A família tem papel fundamental no diagnostico e tratamento desses pacientes. Devem ficar atentos ao comportamento que eles têm perante a comida. Se a pessoa após as refeições costuma ficar muito tempo no banheiro, pode ser um sinal que algo errado possa estar acontecendo.

Família e amigos que desejam verdadeiramente ajudar devem ter em mente que julgamentos, críticas e repressão são posturas que não favorecem a melhora do quadro e podem até agravá-lo. A verdadeira ajuda acontece quando reconhecemos o sofrimento dos outros e estendemos nossa mão para ajudá-los a escolher o melhor caminho.

Estas pessoas precisam de muito amor carinho e atenção, pois é uma doença difícil que precisa ser entendida.
A dedicação e o amor incondicional são a maior arma contra essa doença!!!


Site GENTA: www.genta.com.br
Site AMBULIM: www.ambulim.org.br


REFERÊNCIAS
LATTERZA, A .R; DUNKER, K. L. K.; SCAGLIUSI, F. B.; KEMEN, E. Tratamento nutricional dos transtornos alimentares. Revista de Psiquiatria Clinica. São Paulo. 2004
ASSUNÇÃO, S. A. Atividade física e transtornos alimentares. Revista de Psiquiatria Clinica. São Paulo. 2002
SILVA, A. Mentes insaciáveis:anorexia,bulimia e compulsão alimentar:conheça o universo das pessoas que sofrem desses transtornos. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.259p.


Escrito por: Sabrina Diniz e Thamyres Pimenta
Editado por: Mariam Chami, Estela Ricciardi, Fernanda Bueno e Lilian Lora
Orientado por: Renata Pinotti Alves

Amamentação

As crianças devem ser amamentadas exclusivamente com leite materno (sem água, chás) até os seis meses de idade e, após essa idade, deverá ser oferecida alimentação complementar apropriada concomitante à amamentação até pelo menos a idade de 2 anos.
         Nos primeiros dias, o leite materno é chamado colostro, que contém mais proteínas e menos gorduras do que o leite maduro, ou seja, o leite produzido 7-10 dias após o parto.
         No leite maduro o primeiro leite é de cor esbranquiçada, mata a sede, fornece água, proteínas e sais minerais e o último, de cor mais intensa, contém uma quantidade maior de gordura e faz com que a criança ganhe peso.

             Quais as vantagens da amamentação?

O aleitamento Materno exclusivo durante o primeiro ano de vida está diretamente ligado à saúde e ao desenvolvimento da criança. Cada mamada representa uma vacina para o bebê. O leite materno oferece todos os nutrientes, proteção, desenvolve estruturas ósseas, psicológicas e neurológicas, não só para esse período como para seu desenvolvimento futuro também.
Amamentar representa um encaixe perfeito entre mãe e filho, cumprindo uma função de cordão umbilical externo. A mulher que amamenta vê reconfortada sua capacidade de continuar gerando vida através do alimento produzido pelo seu corpo.
A mãe é considerada a principal fonte de microorganismos importantes para o estabelecimento da microbiota digestiva da flora do recém-nascido tanto no parto quanto na amamentação, através do colostro e do leite humano, que oferece condições nutricionais (fatores de crescimento) favoráveis para essa implantação.
A mulher que amamenta também tem benefícios como o da sua saúde reprodutiva, no qual a prática freqüente com mamadas duradouras contribui para preservar a saúde materna ao ampliar o espaçamento entre gestações e partos.
A amamentação previne doenças da mama, auxilia o retorno ao peso anterior e a contração do útero ao seu tamanho real, é uma ação mais prática e barata, evitando outras despesas familiares.
Como amamentar o bebê?

Apesar de a sucção do bebê ser um ato reflexo, ele precisa aprender a retirar o leite do peito de forma eficiente. Quando o bebê pega a mama adequadamente o que requer uma abertura ampla da boca, abocanhando não apenas o mamilo, mas também parte da aréola, forma-se um lacre perfeito entre a boca e a mama, garantindo a formação do vácuo, indispensável para que o mamilo e a aréola se mantenham dentro da boca do bebê.
Com a posição inadequada da mãe e/ou do bebê na amamentação dificulta o posicionamento correto da boca do bebê em relação ao mamilo e a aréola, “má pega” que dificulta o esvaziamento da mama, levando a uma diminuição da produção de leite.
A mãe deverá oferecer uma mama, até esvaziá-la. Só depois deverá oferecer a outra. Isto garante que o bebê mame o primeiro e o último leite, receba todos os nutrientes e ganhe peso adequadamente

Qual a idade de parar de amamentar?

O desmame natural proporciona menos stress para a mãe e a criança, preenche as necessidades da criança (fisiológicas, imunológicas e psicológicas) até ela estar madura para tal e, teoricamente, fortalece a relação mãe e filho. Os sinais que indicam que a criança está madura para o desmame são: idade maior que um ano; menor interesse pelas mamadas; aceitação de outros alimentos; é segura na relação com a mãe; aceita outras formas de consolo; aceita não ser amamentada em certas ocasiões e locais; às vezes dorme sem mamar no peito; mostra pouca ansiedade quando encorajada a não amamentar e às vezes prefere brincar ou fazer outra atividade com a mãe em vez de mamar.



Referências
MACHADO, M. M. T.; BOSI, M. L. M. Compreendendo a prática do aleitamento exclusivo: um estudo junto a lactantes usuárias da rede de serviços em Fortaleza, Ceará, Brasil. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. Recife, v.8, n.2, 2008.
NOVAK, F. R. et al. Colostro humano: fonte natural de probióticos? J Pedriatr. v.77, n.4, 2001.
ANTUNES, L. S. et al. Amamentação natural como fonte de prevenção em saúde. Ciênc. Saúde coletiva. Rio de Janeiro, v.13, n.1, 2008.
ALMEIDA, J. A. G. Amamentação: um híbrido natureza-cultura. J. Pedriatr, v.80, n.5, 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da Criança: Nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar. Brasília, 2009. 21-64p. Net. Disponível em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_nutricao_aleitamento_alimentacao.pdf> Acesso em: 25 set. 2009


Escrito por: Sandra e Thaís Manha.
Editado por: Mariam Chami, Estela Ricciardi, Fernanda Bueno e Lilian Lora.
Orientado por: Renata Pinotti Alves


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Doença cardiovascular: Aterosclerose

A aterosclerose é um processo evolutivo e sistêmico que se  desenvolve em artérias musculares médias e grandes, por exemplo, as coronárias e em artérias elásticas como a aorta, carótida. É um acúmulo de gorduras nas artérias. A ocorrência desse acúmulo acontece assim: uma minúscula ferida no tecido facilita a entrada da LDL nas artérias. Assim, as células de defesa do nosso corpo vão agir contra essa ferida, só que ao mesmo tempo em que o nosso corpo age em forma de defesa, há a oxidação produzida por radicais livres que reagem com qualquer coisa que encontram pela frente e vão oxidar o LDL, e vai fazer com que a gordura se acumule embaixo do tecido, formando então a placa de gordura.
  
Os ácidos graxos saturados, em função da sua estrutura retilínea permitem a entrada de colesterol nas partículas de LDL, causando a elevação do colesterol no plasma, estão presentes principalmente na gordura animal (carnes gordurosas, leite integrais e derivados), polpa de coco e alguns óleos vegetais (dendê e coco).

Os ácidos graxos trans são sintetizados durante o processo de hidrogenação dos óleos vegetais na produção de margarinas, fermentação de bactérias ruminantes (carne e leite – insignificante) e elevam o LDL-C e reduzem o HDL-C de maneira similar aos ácidos graxos saturados. As principais fontes são: margarinas duras, óleos e gorduras hidrogenadas e gorduras industriais que devem ser evitadas.

Portanto, ter uma alimentação balanceada com verduras, frutas, legumes, cereais, tubérculos, leguminosas, carnes magras, leite e derivados desnatados e óleos vegetais esta associada à redução de fatores de riscos para doenças cardiovasculares.



REFERÊNCIAS:

SANTOS, R. Derrube o colesterol. Aterosclerose, uma pandemia. Ed Abril. 2ed. 2009. Pg.48-51.
SANTOS RD, GIANNINI SD, et al.Sociedade Brasileira de Cardiologia. Prevenção da Aterosclerose – Dislipidemia. 2001.
RIQUE, A; SOARES, E. et al.Nutrição e exercício na prevenção e controle das doenças cardiovasculares Rev Bras Med Esporte, Vol. 8, Nº 6 , 2002.



Escrito por: Lívia Bonini e Paula Girotto
Editado por: Mariam Chami, Estela Ricciardi, Fernanda Bueno e Lilian Lora
Orientado por: Renata Pinotti Alves

Transtornos alimentares


O que são transtornos alimentares?

São doenças psiquiátricas presentes cada vez mais na população, com maior freqüência em mulheres jovens. Os transtornos alimentares são caracterizados por mudanças dramáticas no comportamento alimentar do indivíduo, trazendo sérios problemas à saúde.


 
Quais são os tipos de transtornos e como suspeitá-los?
Alguns exemplos:

- Anorexia Nervosa: há restrição dietética por conta da preocupação excessiva com o ganho de peso, associando com exercícios físicos intensos, em busca da magreza. Mesmo com perda de peso severa, há uma distorção da imagem corporal. Uma das características que confirmam esse tipo de transtorno é a amenorréia (ciclos menstruais interrompidos por no mínimo 3 meses);
- Bulimia Nervosa: Episódios onde a pessoa come compulsivamente, que são seguidos de comportamentos de compensação após ingerir grande quantidade de alimentos (em um período curto de tempo). Ocorre devido à preocupação com o corpo, para evitar ganho de peso.
- Ortorexia Nervosa: fixação em alimentação saudável, dando preferência à comidas in natura e pobres em gorduras, ou seja, definindo e consumindo apenas as fontes consideradas saudáveis, sem se preocupar com o peso e sim em ser “natural”;
-Transtorno do comer compulsivo: há ingestão compulsiva de alimentos em grandes quantidades seguidos de arrependimento e angústia, não ocorre episódios compensatórios como na Bulimia. Pessoas com esse transtorno comem escondidas;
            - Vigorexia: preocupação excessiva, achando o corpo pequeno e franzino, quando na verdade está forte, musculoso. Os exercícios físicos são exagerados, buscando resultados imediatos. Para alcançar o objetivo, há uso indiscriminado de suplementos e esteróides anabolizantes.

Como e onde procurar ajuda?

Existe um grupo de estudos em Nutrição e Transtornos Alimentares com o objetivo de melhorar a relação do paciente com a alimentação, promovendo aceitação corporal e desfazendo mitos.


Site: http://www.genta.com.br/
Para contato via-email: genta@genta.com.br


Refêrencias
GENTA. Transtornos Alimentares. Disponível em <www.genta.com.br> acesso em: 27 set. 2010.
Para contato via-email: genta@genta.com.br

Escrito por: Isabella Portescheller e Lais Santos
Editado por: Mariam Chami, Estela Ricciardi, Fernanda Bueno e Lilian Lora
Orientado por: Renata Pinotti Alves