terça-feira, 5 de outubro de 2010

A História da Nutrição

Fonte da foto: cfn.org.br


Há muitos séculos atrás, Hipócrates já dizia sobre a importância da alimentação ao dizer : “ Deixe que a alimentação seja o seu remédio e o remédio a sua alimentação ”   


O Campo da Nutrição é um fenômeno relativamente recente, característico do início do século XX. Entretanto, o estudo da ciência foi estimulado a partir da revolução industrial européia, ocorrida no século XVIII, e desencadearam-se entre 1914 e 1918, quando ocorreu a Primeira Guerra Mundial.

Tivemos na América Latina uma forte influência para que a nutrição pudesse deslanchar quando o médico argentino Pedro Escudero criou o Instituto Nacional de Nutrição em 1926, na Universidade de Buenos Aires. 


NUTRIÇÃO NO BRASIL

De acordo com o Profº Francisco de Assis Guedes de Vasconcelos, o processo de criação da Nutrição aqui no Brasil foi concluído em 4 fases :

Emergência: 1939 - Primeiro curso de Nutrição, na Universidade de São Paulo, com duração de 1 ano em tempo integral.

Consolidação da Profissão: 1950 a 1975 – Houve uma ampliação do número de cursos e da duração (4 anos), de nutricionistas, de áreas de atuação e uma grande luta para regulamentação da profissão. Ações da Associação Brasileira de Nutrição (ABN) para regulamentar a profissão e criar os Conselhos Federal e Regionais.

Evolução da Profissão: 1976 a 1984 – Foi instituído o 2° Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (PRONAN), desenvolvido pelo Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição (INAN). Enfim, foram criados os Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas.

Reprodução Ampliada: 1985 a 2000. Substituição do nome FEBRAN por Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN), em 8 de junho de 1990. Aprovada a Lei n° 8.234, de 17 de setembro de 1991, que tinha como objetivo estabelecer o campo de atuação do nutricionista, as atividades privativas deste profissional e os instrumentos legais para sua identificação, reforçando o papel dos Conselhos como órgãos fiscalizadores do exercício legal da profissão.


O Nutricionista pode atuar nas seguintes áreas:

Alimentação Coletiva
  • Alimentação e nutrição realizadas nas Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN)
  • Serviço de alimentação auto-gestão
  • Restaurantes comerciais e similares
  • Alimentação escolar, entre outros.

Nutrição Clínica
  • Atividades realizadas em hospitais e clínicas
  • Instituições de longa permanência para idosos (ILPI)
  • Ambulatórios e consultórios
  • Bancos de leite humano
  • SPA
  • Atendimento domiciliar.

Saúde Pública
  • Políticas e Programas institucionais
  • Atenção básica em saúde
  • Vigilância sanitária.


Atualmente, o nutricionista está presente em campos até pouco tempo inexplorados: hotelaria, área esportiva e marketing, redes de fast food e de inspeção de alimentos, consultoria e cozinhas experimentais, dentre outros. Os avanços quantitativos e qualitativos conquistados pela categoria ao longo destas décadas de mobilização, organização e luta em busca de legitimidade, autonomia e identidade profissional são evidentes.
Destacando-se entre estas conquistas a ampliação dos campos de atuação profissional, o que gerou um processo de especialização/divisão do objeto de trabalho/estudo do nutricionista e melhor qualificação das suas habilidades e competências técnico-científicas

De acordo com o Quadro Estatístico do 2º Trimestre/2010 (1º/4/2010 à 30/6/2010),feito pelo CFN, contamos hoje com 53.415 nutricionistas espalhados pelo Brasil,com registro definitivo.Esse dado nos mostra  o quanto tem crescido a profissão no Brasil e quantas pessoas são apaixonadas por essa área da saúde.



  Dia do nutricionista

O Dia do Nutricionista, 31 de agosto, foi criado em comemoração à data da criação da 1ª Associação de Nutrição - a ABN, idealizada por Firmina Sant’ Anna. Ela foi a 1ª presidente da ABN, cursou Nutrição na Escola Pedro Escudero , em Buenos Aires, e foi a criadora do desenho do símbolo da Nutrição com ramo de trigo, balança e cobra nas cores verde e branca.


Datas Importantes

7 de abril - Dia Mundial da Saúde5 de agosto - Dia Nacional da Saúde31 de agosto - Dia do Nutricionista
16 de outubro - Dia Mundial da Alimentação
 


REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO. Histórico do nutricionista no Brasil - 1939 a 1989: coletânea de depoimentos e documentos. São Paulo : Atheneu, 1991. 444p.
VASCONCELOS, F. de A.G de. O nutricionista no Brasil: uma análise histórica. Rev. Nutr., Campinas, v.15,n.2, p. 127-138, maio/ago., 2002
Nutricionistas. Conselho Federal de Nutricionistas. Disponível em: < http://www.cfn.org.br/> Acesso em: 19.Set.2010
Nutricionistas. Conselho Regional de Nutricionistas. Disponível em: < http://www.crn3.org.br/> Acesso em: 23 set. 2010


Escrito por: Lohana e Cristiane Bomfim
Editado por: Mariam Chami, Fernanda Bueno, Estela Ricciardi e Lilian Lora.
Orientado por: Renata Pinotti Alves





Bulimia Nervosa

Bulimia nervosa é um transtorno alimentar, que acarreta alteração no comportamento alimentar. A pessoa com bulimia nervosa apresenta distorção de imagem corporal e intenso medo de engordar. Acontece na maioria das vezes com mulheres, freqüentemente acima do peso. 

O comportamento alimentar é marcado por uma alta ingestão de alimentos, seguido do sentimento de culpa e muita vergonha o que impulsiona a “compensação”.  Essas pessoas têm a falsa crença que podem eliminar 100% do que foi ingerido fazendo uso de métodos purgativos. Ocorre o ciclo de restrição alimentar seguido de compulsão alimentar e depois de comportamentos para eliminação. Quando esses momentos se tornam freqüentes acabam interferindo diretamente em sua vida pessoal, social, profissional e afetiva.

Conversas com amigos, sites de relacionamentos e redes sociais acabam interferindo de uma forma negativa, pois muitas vezes são pessoas a favor de transtornos alimentares. Porém existem alguns sites e contato de serviços que são confiáveis para o tratamento e trazem uma boa ajuda como, GENTA / PROATA / AMBULIM.

Esses pacientes precisam da ajuda de uma equipe de profissionais capacitados como psiquiatra, psicólogo e nutricionista. A participação do nutricionista no tratamento dos TA é fundamental, posto que essas doenças implicam alterações profundas no consumo, padrão e comportamento alimentares.

A família tem papel fundamental no diagnostico e tratamento desses pacientes. Devem ficar atentos ao comportamento que eles têm perante a comida. Se a pessoa após as refeições costuma ficar muito tempo no banheiro, pode ser um sinal que algo errado possa estar acontecendo.

Família e amigos que desejam verdadeiramente ajudar devem ter em mente que julgamentos, críticas e repressão são posturas que não favorecem a melhora do quadro e podem até agravá-lo. A verdadeira ajuda acontece quando reconhecemos o sofrimento dos outros e estendemos nossa mão para ajudá-los a escolher o melhor caminho.

Estas pessoas precisam de muito amor carinho e atenção, pois é uma doença difícil que precisa ser entendida.
A dedicação e o amor incondicional são a maior arma contra essa doença!!!


Site GENTA: www.genta.com.br
Site AMBULIM: www.ambulim.org.br


REFERÊNCIAS
LATTERZA, A .R; DUNKER, K. L. K.; SCAGLIUSI, F. B.; KEMEN, E. Tratamento nutricional dos transtornos alimentares. Revista de Psiquiatria Clinica. São Paulo. 2004
ASSUNÇÃO, S. A. Atividade física e transtornos alimentares. Revista de Psiquiatria Clinica. São Paulo. 2002
SILVA, A. Mentes insaciáveis:anorexia,bulimia e compulsão alimentar:conheça o universo das pessoas que sofrem desses transtornos. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.259p.


Escrito por: Sabrina Diniz e Thamyres Pimenta
Editado por: Mariam Chami, Estela Ricciardi, Fernanda Bueno e Lilian Lora
Orientado por: Renata Pinotti Alves

Amamentação

As crianças devem ser amamentadas exclusivamente com leite materno (sem água, chás) até os seis meses de idade e, após essa idade, deverá ser oferecida alimentação complementar apropriada concomitante à amamentação até pelo menos a idade de 2 anos.
         Nos primeiros dias, o leite materno é chamado colostro, que contém mais proteínas e menos gorduras do que o leite maduro, ou seja, o leite produzido 7-10 dias após o parto.
         No leite maduro o primeiro leite é de cor esbranquiçada, mata a sede, fornece água, proteínas e sais minerais e o último, de cor mais intensa, contém uma quantidade maior de gordura e faz com que a criança ganhe peso.

             Quais as vantagens da amamentação?

O aleitamento Materno exclusivo durante o primeiro ano de vida está diretamente ligado à saúde e ao desenvolvimento da criança. Cada mamada representa uma vacina para o bebê. O leite materno oferece todos os nutrientes, proteção, desenvolve estruturas ósseas, psicológicas e neurológicas, não só para esse período como para seu desenvolvimento futuro também.
Amamentar representa um encaixe perfeito entre mãe e filho, cumprindo uma função de cordão umbilical externo. A mulher que amamenta vê reconfortada sua capacidade de continuar gerando vida através do alimento produzido pelo seu corpo.
A mãe é considerada a principal fonte de microorganismos importantes para o estabelecimento da microbiota digestiva da flora do recém-nascido tanto no parto quanto na amamentação, através do colostro e do leite humano, que oferece condições nutricionais (fatores de crescimento) favoráveis para essa implantação.
A mulher que amamenta também tem benefícios como o da sua saúde reprodutiva, no qual a prática freqüente com mamadas duradouras contribui para preservar a saúde materna ao ampliar o espaçamento entre gestações e partos.
A amamentação previne doenças da mama, auxilia o retorno ao peso anterior e a contração do útero ao seu tamanho real, é uma ação mais prática e barata, evitando outras despesas familiares.
Como amamentar o bebê?

Apesar de a sucção do bebê ser um ato reflexo, ele precisa aprender a retirar o leite do peito de forma eficiente. Quando o bebê pega a mama adequadamente o que requer uma abertura ampla da boca, abocanhando não apenas o mamilo, mas também parte da aréola, forma-se um lacre perfeito entre a boca e a mama, garantindo a formação do vácuo, indispensável para que o mamilo e a aréola se mantenham dentro da boca do bebê.
Com a posição inadequada da mãe e/ou do bebê na amamentação dificulta o posicionamento correto da boca do bebê em relação ao mamilo e a aréola, “má pega” que dificulta o esvaziamento da mama, levando a uma diminuição da produção de leite.
A mãe deverá oferecer uma mama, até esvaziá-la. Só depois deverá oferecer a outra. Isto garante que o bebê mame o primeiro e o último leite, receba todos os nutrientes e ganhe peso adequadamente

Qual a idade de parar de amamentar?

O desmame natural proporciona menos stress para a mãe e a criança, preenche as necessidades da criança (fisiológicas, imunológicas e psicológicas) até ela estar madura para tal e, teoricamente, fortalece a relação mãe e filho. Os sinais que indicam que a criança está madura para o desmame são: idade maior que um ano; menor interesse pelas mamadas; aceitação de outros alimentos; é segura na relação com a mãe; aceita outras formas de consolo; aceita não ser amamentada em certas ocasiões e locais; às vezes dorme sem mamar no peito; mostra pouca ansiedade quando encorajada a não amamentar e às vezes prefere brincar ou fazer outra atividade com a mãe em vez de mamar.



Referências
MACHADO, M. M. T.; BOSI, M. L. M. Compreendendo a prática do aleitamento exclusivo: um estudo junto a lactantes usuárias da rede de serviços em Fortaleza, Ceará, Brasil. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. Recife, v.8, n.2, 2008.
NOVAK, F. R. et al. Colostro humano: fonte natural de probióticos? J Pedriatr. v.77, n.4, 2001.
ANTUNES, L. S. et al. Amamentação natural como fonte de prevenção em saúde. Ciênc. Saúde coletiva. Rio de Janeiro, v.13, n.1, 2008.
ALMEIDA, J. A. G. Amamentação: um híbrido natureza-cultura. J. Pedriatr, v.80, n.5, 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da Criança: Nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar. Brasília, 2009. 21-64p. Net. Disponível em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_nutricao_aleitamento_alimentacao.pdf> Acesso em: 25 set. 2009


Escrito por: Sandra e Thaís Manha.
Editado por: Mariam Chami, Estela Ricciardi, Fernanda Bueno e Lilian Lora.
Orientado por: Renata Pinotti Alves


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Doença cardiovascular: Aterosclerose

A aterosclerose é um processo evolutivo e sistêmico que se  desenvolve em artérias musculares médias e grandes, por exemplo, as coronárias e em artérias elásticas como a aorta, carótida. É um acúmulo de gorduras nas artérias. A ocorrência desse acúmulo acontece assim: uma minúscula ferida no tecido facilita a entrada da LDL nas artérias. Assim, as células de defesa do nosso corpo vão agir contra essa ferida, só que ao mesmo tempo em que o nosso corpo age em forma de defesa, há a oxidação produzida por radicais livres que reagem com qualquer coisa que encontram pela frente e vão oxidar o LDL, e vai fazer com que a gordura se acumule embaixo do tecido, formando então a placa de gordura.
  
Os ácidos graxos saturados, em função da sua estrutura retilínea permitem a entrada de colesterol nas partículas de LDL, causando a elevação do colesterol no plasma, estão presentes principalmente na gordura animal (carnes gordurosas, leite integrais e derivados), polpa de coco e alguns óleos vegetais (dendê e coco).

Os ácidos graxos trans são sintetizados durante o processo de hidrogenação dos óleos vegetais na produção de margarinas, fermentação de bactérias ruminantes (carne e leite – insignificante) e elevam o LDL-C e reduzem o HDL-C de maneira similar aos ácidos graxos saturados. As principais fontes são: margarinas duras, óleos e gorduras hidrogenadas e gorduras industriais que devem ser evitadas.

Portanto, ter uma alimentação balanceada com verduras, frutas, legumes, cereais, tubérculos, leguminosas, carnes magras, leite e derivados desnatados e óleos vegetais esta associada à redução de fatores de riscos para doenças cardiovasculares.



REFERÊNCIAS:

SANTOS, R. Derrube o colesterol. Aterosclerose, uma pandemia. Ed Abril. 2ed. 2009. Pg.48-51.
SANTOS RD, GIANNINI SD, et al.Sociedade Brasileira de Cardiologia. Prevenção da Aterosclerose – Dislipidemia. 2001.
RIQUE, A; SOARES, E. et al.Nutrição e exercício na prevenção e controle das doenças cardiovasculares Rev Bras Med Esporte, Vol. 8, Nº 6 , 2002.



Escrito por: Lívia Bonini e Paula Girotto
Editado por: Mariam Chami, Estela Ricciardi, Fernanda Bueno e Lilian Lora
Orientado por: Renata Pinotti Alves

Transtornos alimentares


O que são transtornos alimentares?

São doenças psiquiátricas presentes cada vez mais na população, com maior freqüência em mulheres jovens. Os transtornos alimentares são caracterizados por mudanças dramáticas no comportamento alimentar do indivíduo, trazendo sérios problemas à saúde.


 
Quais são os tipos de transtornos e como suspeitá-los?
Alguns exemplos:

- Anorexia Nervosa: há restrição dietética por conta da preocupação excessiva com o ganho de peso, associando com exercícios físicos intensos, em busca da magreza. Mesmo com perda de peso severa, há uma distorção da imagem corporal. Uma das características que confirmam esse tipo de transtorno é a amenorréia (ciclos menstruais interrompidos por no mínimo 3 meses);
- Bulimia Nervosa: Episódios onde a pessoa come compulsivamente, que são seguidos de comportamentos de compensação após ingerir grande quantidade de alimentos (em um período curto de tempo). Ocorre devido à preocupação com o corpo, para evitar ganho de peso.
- Ortorexia Nervosa: fixação em alimentação saudável, dando preferência à comidas in natura e pobres em gorduras, ou seja, definindo e consumindo apenas as fontes consideradas saudáveis, sem se preocupar com o peso e sim em ser “natural”;
-Transtorno do comer compulsivo: há ingestão compulsiva de alimentos em grandes quantidades seguidos de arrependimento e angústia, não ocorre episódios compensatórios como na Bulimia. Pessoas com esse transtorno comem escondidas;
            - Vigorexia: preocupação excessiva, achando o corpo pequeno e franzino, quando na verdade está forte, musculoso. Os exercícios físicos são exagerados, buscando resultados imediatos. Para alcançar o objetivo, há uso indiscriminado de suplementos e esteróides anabolizantes.

Como e onde procurar ajuda?

Existe um grupo de estudos em Nutrição e Transtornos Alimentares com o objetivo de melhorar a relação do paciente com a alimentação, promovendo aceitação corporal e desfazendo mitos.


Site: http://www.genta.com.br/
Para contato via-email: genta@genta.com.br


Refêrencias
GENTA. Transtornos Alimentares. Disponível em <www.genta.com.br> acesso em: 27 set. 2010.
Para contato via-email: genta@genta.com.br

Escrito por: Isabella Portescheller e Lais Santos
Editado por: Mariam Chami, Estela Ricciardi, Fernanda Bueno e Lilian Lora
Orientado por: Renata Pinotti Alves

Guia alimentar para população brasileira

      O guia alimentar tem como a responsabilidade governamental de divulgar a saúde, mostrando orientações para a população brasileira, que olhem à qualidade e o bem estar, por meio de informações e hábitos alimentares adequados, para contribuir nas prevenções de doenças infecciosas, crônicas e as não transmissíveis, e é a alimentação saudável que vai ser uma das estratégias da saúde pública brasileira, para que haja a melhora nutricional de cada pessoa.


Aqui estão algumas dicas: 

      Saboreie refeições variadas coloridas da época, ricas em alimentos regionais saudáveis e disponíveis na sua comunidade, como frutas, verduras e legumes.
      Escolha alimentos mais saudáveis, lendo as informações nutricionais nos rótulos dos alimentos, para verificar teores de sódio, gorduras saturadas e as trans que prejudicam a saúde.   
      Reduza a quantidade de sal nas preparações e evite o uso de saleiro, experimente temperos caseiros como salsinha, manjericão, cebola, alho, cravo, canela e outros, ou ainda melhor valorize o sabor natural dos alimentos.
     Use água tratada, filtrada ou fervida para beber, e utilize também nas preparações dos alimentos e nos bebidas e sucos e beba pelo menos 2 litros de água por dia.


Recomendações nutricionais para uma alimentação saudável, variando de pessoa para pessoa:

Cereais, tubérculos e raízes: Consuma diariamente 6 porções do grupo do arroz, pães, massas, tubérculos e raízes.
Frutas, legumes e verduras: Consuma diariamente pelo menos 3 porções de legumes e verduras. Além de 3 porções de frutas nas sobremesas e lanches.
Feijões e outros leguminosos: Consuma diariamente 1 porção de feijões  ou soja, grão-de-bico, lentilha. Use essas preparações acompanhadas com arroz, pois possuem uma boa combinação de proteínas.
Leites e derivados: Consuma diariamente 3 porções de leites e derivados, escolhendo preferencialmente em menor quantidade de gordura para adultos e para crianças e gestantes preferir na forma integral.
Carnes, ovos e peixes: Consuma diariamente 1 porção de carnes, peixes ou ovos, de preferência as carnes magras e retire toda a gordura antes do preparo. 
Óleos e gorduras: Consumir 1 porção por dia de margarina, óleos vegetais ou azeite, e que não tenha na sua composição gorduras trans.
Açúcares e doces: Consumir 1 porção por dia, de preferência aos caseiros com preparação de frutas.  



Referência
Guia alimentar para a população brasileira 2005 ministério da saúde.


Escrito por: Alexandra Benito e Luciane C. Soares
Editado por: Mariam Chami, Estela Ricciardi, Fernanda Bueno e Lilian Lora
Orientado por: Renata Pinotti Alves

Alimentos Transgênicos: Por que tanta polêmica?





Fonte da foto: Greenpeace
 
"É necessário que todos os produtos transgênicos sejam examinados, avaliados e julgados, caso a caso, tendo em vista a sua finalidade benéfica e que, em concordância com a legislação e baseados nos preceitos éticos, morais, sócio-econômicos e de segurança ambiental, venham garantir vantagens ao consumidor e ao processo produtivo, sem que, no entanto, coloquem em risco a vida e sua evolução como processo dinâmico e multivariável" (Binsfeld, 2000).
  
            Transgênicos são aqueles que tiveram genes estranhos, de qualquer outro ser vivo, inseridos em seu código genético. Essa transferência de um ou mais genes resulta na incorporação de uma determinada característica de um organismo para outro organismo.
Através dessa tecnologia, pode-se inserir genes de porcos em seres humanos, de vírus ou bactérias em milho e etc.

A engenharia genética é principal ferramenta da moderna biotecnologia, mas sua aplicação à agricultura vem causando muita polêmica quanto a possíveis riscos à saúde e ao meio ambiente, assim como sobre suas implicações nos âmbitos político, socioeconômico e ético. No Brasil, a polêmica é enorme entre cientistas, agricultores, ambientalistas e representantes do governo. A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e dos Ministérios é a responsável pelo tema, segundo a legislação, e há controvérsias e resistência já que existe a suspeita de riscos no uso de alimentos transgênicos para a saúde sendo levantados e questionados.
O aumento das alergias, resistência aos antibióticos, aumento das substâncias tóxicas e dos resíduos nos alimentos são assuntos relevantes e preocupantes quando se trata destas modificações genéticas. Portanto, para a segurança alimentar, é necessário que haja estudos e pesquisas a fim de garantir que o consumo desses alimentos não acarreta riscos a saúde.

Referencias:
CAVALLI, S. B. Segurança alimentar: a abordagem dos alimentos transgênicos. Rev. Nutr. Campinas, v. 14, p. 41-46, Jan. 2001.
MARINHO, C.L.C.; MINAYO-GOMEZ, C. Decisões conflitivas na liberação dos transgênicos no Brasil. São Paulo Perspec. São Paulo, v. 18, n. 3, p. 96-102. jul./set. 2004.


Escrito por: Camilla Carrati e Thais Aceto
Editado por: Mariam Chami, Estela Ricciardi, Fernanda Bueno e Lilian Lora
Orientado por: Renata Pinotti Alves

Nutrição e Sustentabilidade

Viver de modo sustentável nos dias atuais, com tanta comodidade e conforto ao nosso dispor pode implicar em algum sacrifício, como abrir mão de algumas regalias em prol de uma causa maior. Mas a mudança significativa de algumas atitudes impacta de maneira significativa no resultado global.
Levar uma vida totalmente sustentável é quase impraticável. Nem sempre por resistência ou questões econômicas, mas também pela falta de tempo e de condições que impedem nossa vontade. O importante é saber que há atitudes simples que podem ser tomadas por qualquer pessoa, sem grandes sacrifícios e que nem sempre envolvem custo. Essas atitudes poderão reverter não só na saúde do planeta como na nossa própria saúde, de nossas famílias, funcionários e colegas de trabalho. Andar mais a pé reciclar o lixo ou comer mais produtos naturais, da safra e produção local podem ser um bom começo.
A decisão sobre o que vamos comer deveria ser guiada pela analise previa do que se tem de produção local. Feiras de produtores locais, geralmente orgânicos, já se alastram pelo país.
O processo industrial para a produção, embalagem, armazenamento e transporte de alimentos demanda água energia e recursos naturais para um resultado na maioria das vezes inferior ao produto fresco, já que há perdas de nutrientes e sabor que precisam ser repostos de maneira artificial.
Os alimentos naturais são fontes essenciais de vitaminas e minerais alem dos antioxidantes que nos protegem de várias doenças. Embora também haja impacto ambiental na produção de alimentos naturais, o seu consumo pode beneficiar pequenos produtores e comunidades locais, quando comercializados perto de onde são produzidos. E desde que comprados a granel em embalagens de plástico ou isopor levam a uma redução significativa de lixo.
Os alimentos naturais convencionais são produzido com fertilizantes, herbicidas e defensivos agrícolas industriais, que podem deixar resíduos químicos tóxico nos alimentos, muitas vezes associados a uma maior risco de câncer e outras doenças. Podendo ainda os resíduos de agrotóxico contaminar solo e rios  bem como os agricultores que fazem o cultivo da mesma .
Os alimentos naturais orgânicos são alimentos produzidos sem o uso de fertilizantes, pesticidas, engenharia genética, hormônios de crescimento, irradiação e antibióticos. Podem ser produzidos organicamente: frutas, grãos, carne, laticínios, ovos e comida processada. Sendo estes certificados por selos que garantem como foram produzidos.
Alimentos orgânicos embora possam ser contaminados biologicamente com microorganismos patogênicos (o que se resolve com boa higienização antes do consumo), são mais nutritivos e saborosos. E o conceito envolve ainda um conjunto de ações orgânico sociais, que incluem reflorestamento, entre outros. Ainda sendo os alimentos orgânicos mais ricos em: Vitamina C, Ferro Magnésio e Fósforo.

Referência
SILVA, Claudio ET AL. Sustentabilidade na Nutrição. Revista SENAC São Paulo, 2008. Evento em homenagem aos dias do técnico em Nutrição e do Nutricionista.




Escrito por: Ana Giulia e Daniele
Editado por: Mariam Chami, Estela Ricciardi, Fernanda Bueno e Lilian Lora.
Orientado por: Renata Pinotti Alves

Você sabe o peso do que come?


A grande maioria das pessoas não se perguntam ou lembram o que e de onde veio os seus alimentos, com a correria do dia a dia isso vem se tornando cada vez mais raros e isso é de suma importância quanto se trata de sustentabilidade.
O prato na mesa, composto com vários ingredientes, teve em algum momento um impacto no meio ambiente. O produtor utilizou água, terra, adubo, inseticidas, um meio de locomoção para que tudo isso chegasse aos supermercados e depois na sua mesa. Mas dentre estes componentes o que mais gera impacto é a carne.
Para ter um bife no seu prato (isso se estende aos derivados como couro, gelatina, leite entre outros) é necessário uma grande área, por exemplo para 1 kg de carne bovina são gastos aproximadamente 15 mil litros de água (considerando o consumo do animal durante sua vida dividido pelo rendimento bruto de sua carne). Para produzir 1 kg de soja, são gastos menos de 1300 litros de água, cerca de 10%. A economia de água é, portanto, superior a 90%.  Isso é muito, pensando que o típico brasileiro de classe média  consome carne 2 vezes ao dia. São necessários 18 quilos de cereais para produzir um quilo de carne, e um acre de terra se for utilizada para cultivar cereais, pode produzir cinco vezes mais proteína do que se for utilizada para produzir carne(1).
Nossa floresta Amazônica esta sendo derrubada para ser pasto e ou plantios de soja, porém não para o consumo humano e sim para os próprios bois que lá irão pastar,gerando mais desperdícios dos recursos naturais já que neste solo,a longo prazo,se desertificara onde nada ira crescer.
Tudo isso gera uma falsa impressão que a carne é barata, porém há um custo muito maior que estamos pagando, não na forma de dinheiro e sim de superaquecimento, secas, estações do ano alteradas, e muito mais.
A diminuição do consumo de carne implica em um olhar mais amplo e é uma das formas de garantir que o consumo de alimentos não acarrete a destruição do meio ambiente.
 


Refêrencias

1-FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED STATES. Livestock`s long shadow. Roma, 2006.

Escrito por:José Araujo e Juliana.
Editado por:Mariam Chami, Estela Ricciardi, Fernanda Bueno e Lilian Lora.   
Orientado por: Renata Pinotti Alves

domingo, 3 de outubro de 2010

Jogo: Caça Palavras


Encontre exemplos de alimentos que devemos consumir diariamente, a fim de manter uma alimentação saudável.

ARROZ, BATATA, MANDIOCA, MACARRÃO
ACELGA, ALFACE, BROCOLES, ESPINAFRE
MELANCIA, MORANGO, LARANJA, ABACAXI
LEITE, IOGURTE, QUEIJO
CARNE, FRANGO, PEIXE, OVOS
FEIJÃO, LENTILHA, GRÃO DE BICO, SOJA


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REFERÊNCIAS
Ministério da Saúde, Guia alimentar para a população brasileira. Brasília. 2006.
Centro colaborador em alimentação e nutrição, Alimentação da Criança. Editora MS, Rio de Janeiro, 2007.
Escrito por: Karla e Alzerina
Editado por: Mariam Chami, Estela Ricciardi, Fernanda Bueno e Lilian Lora

Orientado por: Renata Pinotti Alves